Muitas vezes guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, pequenos textos que escrevemos e ficaram arrumados numa gaveta fechada...


Eu decidi abrir essas gavetas, e o resultado é este blog!




How many times we keep things for our own – opinions, feelings, ideias, moods, reflections, some little texts we wrote and put on a closed drawer…

Now I have decided to open those drawers, and this is the result!



quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mãe - eu quero um telemóvel!




Aposto que foi um dos presentes solicitados no passado Natal!
As crianças de hoje crescem em convívio directo com as mais variadas tecnologias, entre as quais o telemóvel.
Para os adultos, é uma ferramenta cada vez mais fundamental.
O telefone portátil, cuja intenção inicial era ser usado para comunicar, funciona como uma espécie de “cordão umbilical”, que os liga aos familiares, aos amigos, ao trabalho, e ao mundo.
Através das várias funcionalidades, que lhe foram adicionando ao longo dos anos, acaba por adquirir também um estatuto de acessório estético, com o mundo dentro – telefone, internet, máquina de filmar, máquina fotográfica, rádio, tv, agenda, e-mail, jogos, GPS, calculadora.
Serve de companhia, dá a sensação de segurança, organização e coordenação do dia-a-dia.
Não é, pois, de admirar, que também as crianças se sintam fascinadas por estes “brinquedos”, que muitas vezes conhecem melhor que os próprios pais!
E se é tão fácil os adultos criarem uma “dependência psicológica”, para as crianças não é diferente!
A minha filha recebeu de presente do pai, neste Natal, o tão desejado telemóvel, que há muito pedia.
As “dores de cabeça” não tardaram a surgir: desde quase não dormir, na primeira noite em que o teve na mão, para mandar mensagens à mãe, a passar o tempo a jogar ou a tirar fotos em vez de se despachar e fazer as tarefas prioritárias, já foram vários os motivos que me levaram a chamá-la à atenção.
Embora muitos pais se sirvam dele como forma de distrair ou entreter os filhos, convém que a relação destes com o telemóvel não se torne obsessiva. Cabe aos pais estarem atentos e moderarem o seu uso no dia-a-dia, impondo algumas regras, se necessário for.
O telemóvel não tem que ser um inimigo, basta que o saibamos utilizar e ensinar a utilizar!

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