Muitas vezes guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, pequenos textos que escrevemos e ficaram arrumados numa gaveta fechada...


Eu decidi abrir essas gavetas, e o resultado é este blog!




How many times we keep things for our own – opinions, feelings, ideias, moods, reflections, some little texts we wrote and put on a closed drawer…

Now I have decided to open those drawers, and this is the result!



terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A TDT em Portugal



Já muito foi escrito e dito sobre a TDT - Televisão Digital Terrestre – que também poderia ser “televisão de todos” mas que, na verdade, é só para alguns.
Porquê?
Porque, no ano do “apagão” definitivo do sinal analógico, continua a haver muita falta de informação. Locais onde não existe qualquer sinal e, como tal, não é possível as pessoas continuarem a ver televisão como até agora. E porque é uma mudança, para muitos, dispendiosa, que a todos nós foi imposta sem direito a consulta ou opinião.
Até aqui, com o sinal analógico, tínhamos 4 canais gratuitos. Agora, temos que pagar para podermos ter acesso a esses mesmos canais.
Quem é que sai beneficiado? Diria que a maior fatia do bolo vai, sem dúvida, para as operadoras e empresas.
Seja pela venda de aparelhos descodificadores, e outros possíveis acessórios no caso de televisões mais antigas, ou pelo recurso à televisão por cabo, também ela paga.
Claro que, para disfarçar e nos fazerem acreditar que são generosos com a população, aumentaram a comparticipação na aquisição das caixas descodificadoras que, para os utilizadores mais carenciados, é de 50%.
Quais são as nossas vantagens? Melhor som e imagem – para quem não se situar nas zonas críticas, porque aí ficam, simplesmente, “às escuras”, guia de programação e informação sobre os programas em emissão, possibilidade de gravar e reproduzir filmes, fotografias, vídeos – são algumas das frases de campanha que se podem ver.
Será que isso justifica o pagamento do serviço? Talvez não seja suficiente. Talvez com a oferta de mais canais, a receptividade fosse maior, e a indignação diminuísse.
Assim, fica a sensação que uns têm ideias aparentemente “brilhantes”, outros decidem pô-las em prática como mais lhes convém, e a população é que paga!

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