Muitas vezes guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, pequenos textos que escrevemos e ficaram arrumados numa gaveta fechada...


Eu decidi abrir essas gavetas, e o resultado é este blog!




How many times we keep things for our own – opinions, feelings, ideias, moods, reflections, some little texts we wrote and put on a closed drawer…

Now I have decided to open those drawers, and this is the result!



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quinta-feira, 1 de março de 2012

Destino

Não é da sorte que o homem vive, mas das realidades que consegue criar…”


Há quem afirme que nascemos com o nosso destino traçado.
Há quem diga que, quanto mais tentamos fugir dele, mais nos aproximamos.
Há quem acredite que não é o destino que comanda as nossas acções, mas sim nós, que ditamos e fazemos o nosso destino!
E há quem pense que até podemos ter um destino traçado, mas que pode ser influenciado e até mudar a qualquer momento, conforme as atitudes e acções que tomarmos ao longo da vida, ou seja, um destino flexível, em que há interacção entre o desconhecido e o ser humano.
O destino pode ser utilizado como desculpa ou justificação para muitas coisas, mas não nos devemos resignar e aceitar este ou aquele acontecimento apenas porque “é o nosso destino”!
Não nos devemos acomodar a uma determinada situação, e permanecer inertes, utilizando tão vago argumento.
Podemos ter a sorte de algumas coisas ou pessoas surgirem na nossa vida, de forma inesperada. Mas cabe, a todos nós, agir e lutar para que possamos conquistar todas as outras.
Eu acredito que até podemos ter a nossa história manuscrita em folhas de rascunho, mas também podemos alterar os acontecimentos, os factos, as personagens, reescrever, e fazer a nossa própria história!

domingo, 20 de novembro de 2011

Saturday Night


"Saturday night, dance, I like
The way you move
Pretty baby
It's party time and not one
Minute we can lose..."


Conhecem esta música? Saturday Night, da Whigfield!
Já tem uns bons aninhos e, muito provavelmente, será difícil ouvi-la, nos dias que correm, numa discoteca.
Os tempos mudam e com ele, mudam-se estilos musicais, atitudes e comportamentos.
Sempre gostei de sair, de dançar, de ir ao cinema, de me divertir com as minhas amigas, ou com o namorado.
E lembro-me que quando tinha os meus 15 ou 16 anos, sempre que havia uma festa de aniversário, ou nas passagens de ano, era obrigatório comemorar! E comemorar com vinho branco ao jantar e espumante!
Não bebia para me embebedar, mas gostava de ficar naquele meio-termo a que usualmente apelidamos “estar quentinha”.
Pensava eu que, bebendo, me divertiria muito mais. Que o álcool transformaria aquela menina tímida e calada, numa outra, mais desinibida e extrovertida.
Só mais tarde percebi que não precisava de nada disso, porque esse meu lado extrovertido estava dentro de mim, e saía cá para fora independentemente do facto de beber.
Tenho porém constatado que, de há uns anos para cá, cada vez mais os adolescentes dependem de algo para se sentirem bem na sua pele, ou melhor, fora dela.
É certo que tabaco, álcool e drogas sempre existiram. E é, normalmente, na adolescência que se tem o primeiro contacto com eles.
Talvez como forma de quebrar laços da infância, como sintoma de emancipação, como necessidade de ser aceite num determinado grupo, pelo gosto de correr riscos, ou simplesmente para fazer aparecer aquele outro eu que se diverte muito mais quando está sob o efeito destas substâncias, a verdade é que o consumo das mesmas tem aumentado, é excessivo, e ocorre em idades cada vez menores.
Hoje, se eu for a uma discoteca, por exemplo, encontro miúdas a beber repetidamente, shots, enquanto eu me delicio com uma simples garrafa de água ou um sumo de laranja.
E pergunto-me eu? Será que elas gostam, será que lhes dá prazer? Qual será a sensação de fumar um cigarro atrás do outro? Como será que se sentem depois de passado o efeito da droga? Valerá a pena?
Os primeiros cigarros, as primeiras bebidas, as primeiras drogas, podem até ser, e acredito que sejam, experimentadas por curiosidade, e normalmente em grupo.
Mas daí à dependência vai uma curta distância, e começa a ser um grave problema, quando o motivo e o nosso principal objectivo de vida, é o consumo.
O que é curioso é que, se há uns anos, esta era uma situação que se verificava maioritariamente, no universo masculino, actualmente, talvez devido à luta por direitos iguais, encontram-se cada vez mais mulheres que, não só conseguiram com sucesso igualar-se neste campo, aos homens, como os ultrapassaram em grande escala!
Esperemos que esta febre, não apenas de sábado à noite mas regular, dê lugar a outras tendências e modas mais saudáveis e naturais!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Psicologia versus Life Coaching

O mundo está em constante transformação – todos os dias surgem novas ideias, novos conhecimentos, novas invenções, novas descobertas, novas tendências, novas atitudes e comportamentos, novas mentalidades, novas exigências, aos mais variados níveis e nos mais diversos campos.
Cada vez mais, essa transformação afecta as pessoas, que acabam por procurar soluções para amenizar ou aniquilar o seu impacto nas suas vidas.
Actualmente, quer a nível global, por causa da crise que atravessamos e tudo o que ela implica, quer a nível individual, por situações particulares que aconteceram ou acontecem com cada um de nós, as pessoas sentem necessidade de uma luz ao fundo do túnel, de fórmulas milagrosas, de apoio, de orientação…
Há quem procure tudo isso em Deus, na fé, na Igreja…Há quem consiga essa ajuda através da Psicologia. E, provavelmente, neste contexto surge agora o Life Coaching.
Mas afinal, em que diferem a Psicologia e o Life Coaching?
Há quem diga que um psicólogo não faz mais do que ouvir aquilo que as pessoas têm para contar, ouvir desabafos e lamentos, e com isso as pessoas sentem-se mais aliviadas. Há quem prefira entupir as pessoas com antidepressivos e outros medicamentos do género, do que encaminhá-las para um psicólogo.
Mas um psicólogo não é apenas um ouvinte, é bem mais do que isso. Um psicólogo estuda o nosso comportamento e a nossa mente, estuda a forma como agimos perante as situações, a forma como nos adaptamos ao meio em que vivemos.
Ele observa, escuta, e tenta explicar e esclarecer porque tivemos determinado tipo de comportamento ou determinada reação a situações e problemas específicos, que poderão ser influenciados pelo nosso metabolismo, temperamento, motivação, ou pelo meio, cultura ou grupo de que fazemos parte.
De uma forma geral, a psicologia procura tratar os problemas humanos individuais e interpessoais através do aconselhamento, fazendo-nos perceber aquilo que nos está a afectar, porque nos está a afectar, e qual a melhor forma de ultrapassar.
Talvez qualquer pessoa possa ser chamada de psicólogo (um amigo, um pai, um avô), muitas vezes até podemos ser psicólogos de nós próprios, mas pelo sim, pelo não, não custa ouvir a opinião de quem estudou e se formou nessa ciência! Quanto mais não seja para confirmar as nossas próprias teorias e conclusões!
No Coaching, existe um Coach, que nada mais é que um treinador, e um coachee, neste caso cada um de nós.
E o que faz este treinador? Treina-nos! Para um determinado objectivo que queremos alcançar!
Ou seja, procuramos o nosso treinador, explicamos o que pretendemos, ou quando nem isso sabemos, ele tenta-nos fazer perceber para que lado devemos caminhar, e a partir daí traça-nos um plano e uma meta, cuja duração para atingi-la depende dos casos e da resposta obtida.
No caso do Coaching Pessoal, ou mais conhecido por Life Coaching, o treinador procura que o jogador descubra e faça uso das suas próprias competências, reconheça e supere as suas fragilidades, encorajando e motivando.
Ajuda-nos a organizar aqueles mil e um pensamentos que andam sem rumo, à solta na sopa de letras que habita no nosso cérebro.
Pode funcionar como um apoio para o nosso autoconhecimento e um estímulo para termos objectivos na vida e metas para cumprir com sucesso, a dar um novo sentido à nossa vida.
Por vezes, o coach serve-se de pequenas histórias para, a partir daí, nos fazer pensar e compreender melhor certos comportamentos, certas atitudes e melhorarmos ou alterarmos, se for o caso disso.
Como em tudo na vida, às vezes damos por nós a pensar – “isto é tudo muito bonito na teoria, mas na prática não me serve para nada”!
Na minha opinião, acho que ambos se podem complementar e ser muito úteis. Se precisarmos, cá estão, se não precisarmos, melhor ainda!